segunda-feira, 18 de julho de 2011

Qual é o sentido do trabalho para você?

Por Taynã Bonifácio


Ao longo dos anos e da história, o trabalho foi ganhando diferentes significados.  Na Idade Média, Santo Agostinho traz o conceito de co-criação do mundo para o trabalho e faz dele algo divino. Com o renascimento, o trabalho assume uma outra característica, ganha status e passa a ser visto como forma de auto-expressão.
Com a revolução industrial no século XVIII, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs. Surge o liberalismo econômico, a acumulação de capital e o capitalismo torna-se o sistema econômico vigente. Adam Smith cria o conceito de homo economicus, no qual o trabalho é fundamentado sob o ponto de vista econômico.
Do ponto de vista subjetivo, notadamente com a teoria de Karl Marx, o trabalho é elevado como principal via de acesso à essência humana. Para Marx, o trabalho tinha o papel principal na definição do ser, por meio dele o homem se externalizava, ele agia e se transformava por meio de seu trabalho.
Um estudo conduzido, pela psicóloga Betania Tanure e pelos pesquisadores Antonio Carvalho Neto e Juliana Oliveira Braga revelam a angústia da vida executiva nas empresas brasileiras. Parte do estudo foi publicado na Revista Época Negócios (Edição 3, Julho de 2007) e mostra como o ambiente de trabalho se tornou fonte de infelicidade para os profissionais. O levantamento abrangeu mais de mil executivos de aproximadamente 350 empresas. Segundo a pesquisa:
84% dos executivos são infelizes no trabalho.
76% deles acessam e-mail profissional fora do horário de trabalho.
58% acham que os cônjuges estão descontentes com o ritmo excessivo de trabalho deles.
55% vivenciam uma mudança radical no trabalho.
54% estão insatisfeitos com o tempo dedicado à vida pessoal.
35% apontam problemas com o chefe como a crise mais marcante de suas vidas.
Apesar de 84% dos executivos estarem infelizes no trabalho, a mídia insiste na imagem do estereótipo de herói do mundo corporativo. As revistas de negócios estão repletas de rostos de executivos felizes e realizados. O que mostra uma outra face da realidade: para sobreviver nesse ambiente de negócios é preciso transmitir a imagem do sucesso, da carreira bem sucedida, do “super-executivo”.
Porém, chega um momento em que todo ser humano depara com uma questão fundamental: se é ou se foi feliz ou não? E nesse momento, as máscaras podem cair e esse “super executivo” vivenciar uma outra realidade.



segunda-feira, 11 de julho de 2011

Afinal, qual o sonho dos brasileiros ?

Uma pesquisa recente e inédita, desenvolvida pela Box1824 em parceira com o Datafolha e apoio da rede Globo, revela como pensam e agem os jovens de 18 a 24 anos.

Para as empresas, compreender os elementos que definem o comportamento de uma geração pode ser de extrema importância para seu sucesso, e até para sua sobrevivência nos próximos anos. Ao entendermos seus ideais e como agem na busca para atingí-los, podemos projetar produtos, serviços e até modelos de empresas que se adequem às suas necessidades. Afinal, é disso que uma área de Marketing orientada para o consumidor trata; identificar e satisfazer os desejos e necessidades de seus clientes.

Agora vamos olhar sob a ótica do sonho. Uma definição importante, mencionada no dicionário, diz que sonhar está relacionado a ideia com a qual nos orgulhamos; ideia que alimentamos; pensamento dominante que seguimos com interesse ou paixão. Os sonhos nos impulsionam a seguir adiante, iluminam caminhos, abrem portas e mudam situações. Mesmo parecendo impossível, é no ato de sonhar que encontramos a perseverança, determinação e ousadia para transformá-los em realidade.

O objetivo deste artigo é convidar a todos nesta reflexão de como transformar sonhos em realidade e como todo esse movimento pode impactar nosso jeito de pensar e fazer Marketing?